ATIVIDADE DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO
Texto 1
O LEÃO E O RATINHO
Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado à sombra de uma árvore. Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou.
Todos conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu embaixo da pata. Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que fosse embora.
Algum tempo depois, o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguia se soltar, e fazia a floresta inteira tremer com seus urros de raiva.
Nisso, apareceu o ratinho. Com seus dentes afiados, roeu as cordas e soltou o leão.
MORAL: uma boa ação ganha outra.
Fonte: Ler e escrever: livro de textos do aluno, FDE. São Paulo: FDE, 2008.
QUESTÃO 1: O leão conseguiu se soltar da rede dos caçadores porque
(A) prendeu o ratinho com a pata.
(B) desistiu de esmagar o ratinho.
(C) quebrou as cordas.
(D) o ratinho conseguiu fugir.
QUESTÃO 2: A fábula O leão e o ratinho objetiva
(A) trazer um ensinamento ao leitor.
(B) descrever as características dos animais na floresta
(C) defender a importância da preservação das florestas.
(D) contar sobre a fuga do leão.
QUESTÃO 3: Assinale a alternativa que expressa uma qualidade que pode ser atribuída ao leão
(A) medroso.
(B) impiedoso.
(C) invencível.
(D) forte.
Texto 2
Chapeuzinho Amarelo
Era a Chapeuzinho amarelo
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.
Já não ria.
Em festa não aparecia.
Não subia escada
nem descia.
Não estava resfriada,
mas tossia.
Ouvia conto de fada e estremecia.
Não brincava mais de nada,
nem amarelinha.
Tinha medo de trovão.
Minhoca, pra ela, era cobra.
E nunca apanhava sol,
porque tinha medo de sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava banho pra não descolar.
Não falava nada pra não engasgar.
Não ficava em pé com medo de cair.
Então vivia parada,
Deitada, mas sem dormir,
Com medo de pesadelo.
HOLLANDA, Chico Buarque de. In: Literatura comentada. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
QUESTÃO 4: O texto trata de uma menina que
(A) brincava de amarelinha.
(B) gostava de festas.
(C) subia e descia escadas.
(D) tinha muito medo.
Texto 3
Continho
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de
meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando
passou um vigário a cavalo.
— Você, aí, menino, para onde vai essa estrada?
— Ela não vai, não: nós é que vamos nela.
— Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
— Eu não me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé.
MENDES CAMPOS, Paulo, Para gostar de ler − Crônicas. São Paulo: Ática, 1996, v. 1 p. 76.
QUESTÃO 5: O efeito de humor é gerado, especialmente, no trecho
(A) “Era uma vez um menino triste, magro”.
(B) “ele estava sentado na poeira do caminho”.
(C) “quando passou um vigário”.
(D) “Ela não vai, não: nós é que vamos nela”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário